Já ouviu falar em startups tartarugas?
É muito comum ouvirmos falar sobre startups unicórnio ou que querem virar unicórnio, que são aquelas que chegam a valer 1 bilhão de dólares. Existem também as startups camelos, que são empresas tecnológicas e inovadoras que crescem priorizando a sustentabilidade e eficiência sobre o crescimento. Mas você já ouviu falar sobre startups tartarugas?
Segundo Josh Breinlinger da Turtle Ventures, startups tartarugas são aquelas que entendem os efeitos combinados da eficiência e defensibilidade dos efeitos de rede, permitindo que essas empresas tenham uma vida longa, assim como as tartarugas, que são animais que podem viver mais de 200 anos.
O efeito de rede é um fenômeno que sempre aconteceu de forma natural até que começou a ser explorado de forma estratégica com o surgimento do telefone. Ele é derivado do número dos usuários de um produto ou serviço, ou seja, quanto mais consumidores tiver um produto ou serviço, maior será sua demanda, tanto de fornecedores quanto de usuários, criando assim uma comunidade sólida e mais forte. Empresas como Apple, Amazon, Google e Facebook têm essa variável do efeito de rede em comum, que é o que está diretamente ligado a sua grandiosidade.
Para os negócios baseados em efeito de rede, a peça principal são seus usuários e não o produto ou serviço em si, um bom exemplo desse conceito são as redes sociais, onde o que faz ela se tornar grande e importante são seus usuários, pois quanto mais pessoas estiverem utilizando uma rede social, maior será a adesão de novos usuários, visto que os novos vão querer estar onde a maioria do seu círculo social estiver. Em contrapartida, se muitos dos usuários começarem a sair, outros seguirão o mesmo caminho e, consequentemente, a entrada de novos será cada vez menor, criando assim um efeito de rede negativo.
Dito isto, para startups apostarem na estratégia do efeito de rede e se tornarem tartarugas, elas precisam enxergar a longo prazo e terem o entendimento sobre quais condições as tornarão fortes e duradouras.
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