Em um mercado competitivo, a gestão eficiente do backlog é crucial para garantir que os esforços do time sejam direcionados às iniciativas de maior impacto. Contudo, muitas vezes encontramos equipes priorizando itens sem ter clareza sobre seus objetivos ou resultados esperados. Isso não só aumenta o risco de desperdício de recursos como também compromete o alinhamento estratégico do produto. Neste artigo, exploraremos os perigos de priorizar o que não conhecemos e como desenvolver uma abordagem baseada em entendimento claro e objetivos bem definidos.

Priorizar demandas sem entendimento adequado é como navegar sem bússola. Você pode até alcançar algum destino, mas dificilmente será o que esperava. Demandas sem clareza de propósito apresentam diversos riscos:

• Tempo e esforços do time são desperdiçados em atividades que podem não gerar valor significativo.
• Demandas desconhecidas podem não estar alinhadas com os objetivos de longo prazo do produto ou da empresa.
• Sem um resultado esperado claro, é impossível saber se a iniciativa foi bem-sucedida ou não.

Integrar métricas desde a concepção de uma demanda é essencial para evitar essas armadilhas. O mercado oferece inúmeras ferramentas, como Google Analytics, Hotjar e Mixpanel, que permitem medir o impacto de novas features, módulos ou serviços. Mesmo com recursos limitados, o básico pode ser feito, como:

• Monitorar engajamento e uso.
• Estabelecer objetivos claros para cada item no backlog.
• Implementar ferramentas de analytics e heatmaps no início do ciclo de desenvolvimento.

Adotar uma abordagem baseada em conhecimento requer esforço e mudanças na cultura de priorização. Aqui estão algumas práticas que podem ajudar:

1. Formulário de entrada de demandas: Crie um processo padrão para incluir informações como objetivos esperados e métricas no momento em que uma nova demanda é levantada.
2. Workshops com stakeholders: Realize sessões de alinhamento para garantir que todos os envolvidos tenham clareza sobre o impacto esperado de cada iniciativa.
3. Validação contínua: Antes de priorizar, valide as demandas por meio de pequenos experimentos ou pesquisas com usuários.
4. Educação e treinamento: Envolva o time em treinamentos sobre métricas e ferramentas de acompanhamento para construir conhecimento coletivo.

A adoção dessa cultura não precisa ser complexa. Comece com passos simples, como incluir discussões sobre resultados esperados nas reuniões de planejamento e priorização. Invista em ferramentas básicas e introduza gradualmente práticas que promovam o entendimento e a medição.

A priorização de demandas é um processo estratégico que deve ser conduzido com cuidado. Sem conhecimento, o risco de desperdício e desalinhamento aumenta exponencialmente. Ao adotar práticas que garantem clareza e mensuração desde o início, as empresas não apenas maximizam o valor entregue, mas também constroem um processo mais eficiente e alinhado com os objetivos do negócio.

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