Design de Serviço além da mecanização

24 de janeiro de 2024

O mundo dos negócios está constantemente evoluindo, e a discussão sobre design de serviço tem sido uma parte essencial dessa transformação. Desde os primórdios, quando G. Lynn Shostack introduziu o termo “Service Blueprint” em um artigo de 1984, até os dias de hoje, as metodologias e ferramentas para estruturar e aprimorar os processos de serviço têm evoluído significativamente.

Shostack propôs a inclusão de métodos e organização para analisar e controlar minuciosamente os processos de serviço, utilizando ferramentas como o Blueprint. Este framework permitiria planos detalhados, mapeamentos abrangentes e, por conseguinte, melhorias substanciais na prestação de serviços.

Entender o design de serviço como uma prática que vai além da simples mecanização é crucial. O uso de frameworks como o Blueprint, que proporciona a diagramação completa de um serviço, desde etapas e tarefas até pessoas, inputs e interações, oferece uma perspectiva abrangente sobre o negócio. Essa abordagem não apenas estrutura processos, mas também impulsiona melhorias contínuas e uma compreensão mais profunda das interações com os clientes.

Atualmente, as técnicas de Design de Serviços são mais difundidas do que nunca. Com o surgimento de Startups adotando modelos Lean, a disseminação de metodologias ágeis e atualizações constantes nas ferramentas, a evolução é evidente. Empresas estão buscando cada vez mais avaliações desse tipo para garantir que estejam alinhadas com as melhores práticas e oferecendo serviços que atendam às expectativas do cliente.

É crucial nos questionarmos se temos, atualmente, um mapeamento abrangente de nosso negócio. Será que compreendemos completamente o funcionamento do serviço que entregamos aos nossos clientes? A mecanização dos procedimentos não é o único caminho; é necessário equilibrar a eficiência com a compreensão holística para garantir a entrega de serviços excepcionais e alinhados às demandas do mercado em constante mudança.