“Tentamos ser um time em que uns apoiam os outros, que aprende entre si e, claro, que dão feedback uns aos outros. (…) Com isso, temos tido um ótimo desempenho. Fomos, nos últimos 20 anos, da entrega de DVDs por Correios para a expansão global do streaming e produção de conteúdo original. Fomos bem sucedidos por causa dessa visão de time”

A fala acima é de Reed Hastings Co-founder & Chief Executive Officer na Netflix, e demonstra através de um business de sucesso como a cultura do feedback é importante e contribui para construção de resultados relevantes. O paralelo que faço hoje é com a cerimônia de retrospectiva, dinâmica importante da metodologia ágil Scrum que tem por objetivo fazer com que a Squad (time multidisciplinar responsável pela construção e manutenção de um produto digital) reflita sobre os resultados de sucesso de uma Sprint Planning e debater sobre as melhorias no processo e dia a dia para a próxima Sprint.

É importante que uma cerimônia de Retrospectiva tenha uma estrutura, ou seja, um modelo e processo a ser seguido, e que siga regras básicas de todo tipo de feedback, tais como que os feedbacks sejam objetivos, se concentrar em mudanças de processos e comportamentos que possam de fato serem ajustados, receber, absorver ou descartar, ou seja, que o time saiba trabalhar o feedback sem cair nas armadilhas de tentarem se defender e justificar (reação extintiva), receber e registrar todos os feedbacks e criar ações para aqueles que o time entendam juntos que faça sentido.

No final do dia, é uma questão de cultura, a empresa precisa entender e saber implementar e permear toda o sistema organizacional com um bom processo de feedback, e a metodologia ágil Scrum pode ser início de processo de implementação de cultura para uma empresa que tenha a intenção de incorporar o feedback ao seu processo de governança e gestão.

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