Quem sou eu para dizer que você não deva utilizar modelos e matrizes de priorização como diversos conceitos disponíveis no mercado? Jamais diria isso, são modelos importantes e de alta valia como RICE (Reach, Impact, Confidence, Effort) por exemplo, que é um framework bem difundido.

Porém priorização passa por uma conjuntura de fatores, desde frameworks de priorização até o óbvio cruzamento com roadmap, OKRs e métricas de gestão produto. Isso irá te levar invariavelmente ao trabalho de tomada de decisões olhando para todas essas informações e dados e será necessário começar pelo NÃO.

Esse NÃO, pode começar por aquilo que olhando para o momento, informações e dados não faça sentido priorizar, seja por necessidade de go to market, ram-up, por variáveis internas de skill e configuração momentânea do time que está desenvolvendo ou operando seu produto, pode existir necessidade de contrariar indicadores do produto, em prol de outra vertical de negócios da empresa, e assim por diante. Eu poderia escrever mais uma centena de variáveis aqui, porém acho que ficou claro né? Não dá para automatizar a decisão de priorização mesmo trazendo inteligência de dados para o seu negócio, e você precisa saber dizer NÃO para poder priorizar de forma focada, equilibrada e condizente com o momento do seu produto e da sua empresa.

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